Sabe quando você conversa com um bot e pensa:
“Uau, isso aqui está fluindo melhor do que muita conversa humana!”
Pois é. Isso não acontece por acaso.
Por trás desse encanto existe alguém costurando estratégia, linguagem, comportamento, tecnologia e, claro, um pouco de magia.
Esse alguém é o Designer Conversacional — e o trabalho dele é tão multifacetado que, para funcionar, ele precisa trocar de “chapéu” várias vezes ao longo do projeto.
Assisti a um vídeo do BLIP AMA (https://www.youtube.com/watch?v=YOWncK_EdGs) explicando isso de forma tão didática que virou uma chave na minha cabeça. A metáfora dos chapéus simplesmente encaixa.
E por isso eu trouxe aqui uma versão expandida, intuitiva e encantadora desse conceito.
Prepare-se: a magia começa agora. ✨
👨🍳 1. O Chef: onde nascem os sabores da experiência
Antes de existir mensagem, IA ou fluxo, existe intenção.
E é o chef quem tempera essa intenção com estratégia, facilitação e alinhamento.
Ele junta pessoas, mistura expectativas, prova soluções, refaz receitas e encontra o sabor certo para a experiência do usuário.
É nesse momento que o projeto ganha propósito — e propósito é o tempero secreto do sucesso.
🕵️ 2. O Detetive: quem vê o que ninguém mais vê
Todo bot nasce para resolver um problema.
Mas como descobrir qual é, exatamente?
É aqui que o detetive entra em cena.
Ele investiga o usuário, o mercado, os padrões de comportamento.
Escuta conversas reais, analisa tendências e conecta pistas para descobrir oportunidades que estavam escondidas.
Sem ele, o projeto vira adivinhação.
Com ele, vira precisão.
👩🏫 3. O Professor: quem transforma conteúdo em inteligência
Chega uma hora em que a magia precisa virar tecnologia — e é o professor que faz isso acontecer.
Ele organiza o conhecimento, escolhe o que a máquina deve aprender, estrutura conteúdo, integra APIs e ensina o bot a agir com lógica e autonomia.
É literalmente a etapa em que o bot ganha cérebro.
E, convenhamos, ninguém quer um bot sem cérebro.
🧙 4. O Mago: quem dá vida à conversa
Agora vem a parte encantadora.
Com o conhecimento estruturado, o mago transforma tudo isso em palavras, tons e fluxos.
Ele escolhe a voz certa, dá personalidade ao bot, constrói jornadas intuitivas e cria diálogos que parecem… conversas de verdade.
É o momento em que o bot deixa de ser máquina
e vira experiência.
É quando a magia realmente acontece.
👨🌾 5. O Agricultor: quem cuida para que a experiência continue florescendo
Lançar um CI não é o final da história — é o começo.
O agricultor olha para as métricas como quem observa uma plantação.
Ele entende o que está crescendo, o que precisa de ajustes, onde regar e onde podar.
Acompanha KPIs, acurácia, satisfação do usuário…
E transforma dados em decisões.
Ele garante que a conversa continue viva.
E saudável.
E encantadora.
✨ E no fim, qual é a verdadeira magia do Design Conversacional?
É simples:
Transformar tecnologia em conversa.
Transformar conversa em experiência.
Transformar experiência em valor.
Os cinco chapéus não são etapas isoladas.
São movimentos que se complementam.
São habilidades que se conectam.
São diferentes formas de fazer o usuário sentir que está sendo ouvido ,mesmo quando fala com uma máquina.
Essa é a magia.
E é por isso que o Design Conversacional não é só uma profissão.
É um ofício.
É arte.
É tecnologia.
É empatia.
É… encantamento.
