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Acessibilidade em bots no WhatsApp: o que podemos fazer?

  • November 15, 2025
  • 5 comentários
  • 71 Visualizações

CauAguiar

Oi pessoal! 👋

Queria trazer um ponto de UX pro debate, no contexto de DC IA e bots no WhatsApp, o que vocês já têm feito em termos de acessibilidade?

Até onde hoje vocês conseguem ir (ou gostariam de ir) pensando em leitores de tela, tamanho de texto, uso de emojis, áudio, etc?

Sobre o uso de emojis, achei bem interessante esse artigo aqui da Adriana sobre um estudo de caso do Serasa, recomendo a leitura! (é bem curtinha) 
https://brasil.uxdesign.cc/emojis-e-leitores-de-tela-uma-questão-de-acessibilidade-3358ae9e8cc5

5 comentários

Talita Rufino

Oi, ​@CauAguiar .

Achei a pergunta ótima! Seria muito legal saber o que outras pessoas já testaram, até onde conseguiram ir e quais soluções criativas pensaram, tentaram ou até descartaram.

 

Estou tendo meu primeiro contato com uma melhoria que envolve WhatsApp, e esse tema de acessibilidade aparece o tempo todo nas nossas discussões. Sempre que eu e minha colega revisamos um fluxo ou fazemos uma nova pesquisa, a gente acaba se perguntando: até onde dá pra ir dentro das limitações do WhatsApp?

Como a plataforma não oferece muitas configurações avançadas, muita coisa depende de boas práticas mesmo. Também começamos a revisar o uso de emojis, e essa preocupação ficou ainda mais forte depois da aula da Amanda e da Vanessa, além do artigo que você compartilhou. Ainda não estudamos o tema a fundo, mas sabemos o impacto que eles têm: quando usados com cuidado, ajudam a humanizar; quando exagerados, acabam poluindo. Até lembrei de algumas experiências minhas tentando agendar consulta e enfrentando aquela “chuva de emojis” que deixava tudo mais confuso.

Sobre acessibilidade, queria muito explorar melhor como leitores de tela funcionam nesse contexto e entender as limitações e possibilidades reais. Não tivemos (e nem vamos ter) a chance de testar isso na prática, mas é algo que tenho bastante interesse em aprofundar.


CauAguiar
  • Autor
  • Inspiring
  • November 18, 2025

Oi, ​@CauAguiar .

Achei a pergunta ótima! Seria muito legal saber o que outras pessoas já testaram, até onde conseguiram ir e quais soluções criativas pensaram, tentaram ou até descartaram.

 

Estou tendo meu primeiro contato com uma melhoria que envolve WhatsApp, e esse tema de acessibilidade aparece o tempo todo nas nossas discussões. Sempre que eu e minha colega revisamos um fluxo ou fazemos uma nova pesquisa, a gente acaba se perguntando: até onde dá pra ir dentro das limitações do WhatsApp?

Como a plataforma não oferece muitas configurações avançadas, muita coisa depende de boas práticas mesmo. Também começamos a revisar o uso de emojis, e essa preocupação ficou ainda mais forte depois da aula da Amanda e da Vanessa, além do artigo que você compartilhou. Ainda não estudamos o tema a fundo, mas sabemos o impacto que eles têm: quando usados com cuidado, ajudam a humanizar; quando exagerados, acabam poluindo. Até lembrei de algumas experiências minhas tentando agendar consulta e enfrentando aquela “chuva de emojis” que deixava tudo mais confuso.

Sobre acessibilidade, queria muito explorar melhor como leitores de tela funcionam nesse contexto e entender as limitações e possibilidades reais. Não tivemos (e nem vamos ter) a chance de testar isso na prática, mas é algo que tenho bastante interesse em aprofundar.

Concordo Talita! O tema não é de fácil pesquisa e a experiência diz muito para além da teoria. O próprio artigo do Serasa é uma derivação da experiência que eles tiveram, então seria muito legal se o pessoal conseguir compartilhar suas experiências 😃!


Vanessa Improta
Blipper

Oi ​@CauAguiar ​@Talita Rufino , essa é uma ótima pergunta!

Realmente há um pouco de limitação com relação ao whatsapp, mas por experiência própria na minha família, uma das alternativas usadas neste caso é habilitar no próprio celular o assistente de leitura nativo, o que ajuda muito. Então, independente do leitor de tela, temos que garantir essa acessibilidade também. Algumas premissas que mais aplicamos são:

  • Deixar o texto sempre claro, objetivo, evitando gírias e vícios de linguagem;
  • Estar dentro da linguagem neutra;
  • Uso de emojis e caracteres especiais com parcimônia;

O uso de texto alternativo para imagens que eu saiba ainda não é suportado no whatsapp, mas caso queira, é legal colocar um pouco na descrição no contexto da mensagem. Espero que essas dicas ajudem. 😊


Talita Rufino

Oi ​@CauAguiar ​@Talita Rufino , essa é uma ótima pergunta!

Realmente há um pouco de limitação com relação ao whatsapp, mas por experiência própria na minha família, uma das alternativas usadas neste caso é habilitar no próprio celular o assistente de leitura nativo, o que ajuda muito. Então, independente do leitor de tela, temos que garantir essa acessibilidade também. Algumas premissas que mais aplicamos são:

  • Deixar o texto sempre claro, objetivo, evitando gírias e vícios de linguagem;
  • Estar dentro da linguagem neutra;
  • Uso de emojis e caracteres especiais com parcimônia;

O uso de texto alternativo para imagens que eu saiba ainda não é suportado no whatsapp, mas caso queira, é legal colocar um pouco na descrição no contexto da mensagem. Espero que essas dicas ajudem. 😊

Vanessa, muito obrigada por compartilhar. Faz todo o sentido o que você trouxe. Sobre as imagens no WhatsApp, achei ótima a sugestão. É simples e ajuda bastante, realmente não tinha pensado nisso.

Suas dicas chegaram em um ótimo momento. Obrigada!


diego_silver
  • Inspiring
  • November 26, 2025

Oi, Cauã! 


Achei muito boa a sua pergunta sobre acessibilidade nos bots do WhatsApp. No que tenho visto, o que mais ajuda é manter tudo claro e leve para quem usa leitores de tela, fonte ampliada ou prefere áudio.

Coisas que funcionam bem no dia a dia:

  • mensagens mais curtas e diretas (leitor de tela agradece),

  • emojis só quando fazem sentido, porque cada um é lido em voz alta,

  • oferecer texto e áudio, pra quem precisa de outra forma de consumo,

  • evitar caixa alta e símbolos demais, que atrapalham a leitura assistiva.

E o artigo que você mandou é ótimo mesmo,  explica de um jeito simples como detalhes pequenos fazem diferença gigante na experiência.