Na primeira parte da primeira aula, as excelentes Vanessa e Amanda mandaram um dado pesado: a maioria esmagadora dos Clientes (contratantes) ficam satisfeitos com a implementação de IA.
A questão que sempre me ocorre:
Essa satisfação corporativa se traduz em usabilidade e eficiência para o usuário final?
Meu ponto é que a IA conversacional (o campo aberto) exige Evocação e maior Carga Cognitiva do usuário, que precisa escrever e formular a pergunta. Um bot regrado de botões (menus) usa apenas Reconhecimento.
Pensei na Lei de Hick: mais escolhas (o infinito de opções de como se expressar ao ser atendido por uma IA) pode aumentar o tempo de decisão.
https://www.interaction-design.org/literature/article/hick-s-law-making-the-choice-easier-for-users
Quando o objetivo é agilizar o atendimento, a IA conversacional não pode, ironicamente, atrasar o fluxo em tarefas simples?
Não estamos trocando velocidade de execução pelo “hype” de inovação?
O que o usuário médio prefere: digitar um parágrafo no celular ou clicar em 'Segunda Via'?
Qual a opinião de vocês: devemos ser puristas com IA ou o híbrido (IA + Botões) é o único caminho pragmático para o sucesso da comunicação?
