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Quais são os maiores desafios práticos para quem está começando em Design Conversacional com IA?


Dalton_Yamagishi
Blipper

Pessoal, tudo bem?

Depois da primeira aula do Bootcamp — e de ver o nível das perguntas no chat — fiquei com uma pulga atrás da orelha (no bom sentido). 👀
Percebi que muita gente está começando em Design Conversacional com IA cheia de vontade, mas ainda esbarrando em dúvidas que vão bem além da teoria.

Quero abrir essa discussão aqui pra gente trocar experiências reais:

👉 Na prática, qual tem sido o maior desafio para vocês ao entrar no universo de DC + IA?
Pode ser algo técnico, estratégico, conceitual ou até comportamental. Exemplos:

  • Dificuldade em transformar teoria em fluxos reais

  • Entender como dividir responsabilidades entre DC-UX e DC-IA

  • Medo de não dominar promps, NLP, intents e o “lado IA”

  • Insegurança na hora de escrever diálogos naturais

  • Ferramentas e processos da vida real das squads

  • Saber por onde começar quando tudo parece muito avançado

Gostaria muito de ouvir as perspectivas de vocês.
A gente aprende muito quando olha pro problema juntos — e faz parte da nossa formação entender os atritos do caminho, não só os acertos.

🔥 Qual tem sido o desafio nº1 pra você até agora?

Manda ver nos comentários!

10 comentários

Talita Rufino

Oi, ​@Dalton_Yamagishi , tudo bem por aí?

Sendo bem sincera, desde que comecei o Bootcamp fiquei me questionando sobre todos esses exemplos. Mas, se fosse resumir, o meu desafio nº 1 seria saber por onde começar quando tudo parece muito avançado e também entender como as ferramentas e processos da vida real das squads realmente funcionam.

Acaba que isso se mistura um pouco com a dificuldade de transformar teoria em fluxos reais. Depois das aulas muita coisa ficou mais clara, mas no estudo tudo parece mais linear, e na prática a gente sabe que entra priorização, contexto, limitações e uma dinâmica completamente diferente. No fim, acho que minha maior dúvida é: como foi pra você conectar teoria e prática quando estava começando?


Thaís Guedes Braz Monteiro

O maior desafio pra mim nesse começo em Design Conversacional com IA? É entender intents, NLP, desenho de prompts, limites dos modelos e como tudo isso conversa com a experiência final. Como traduzir necessidades humanas para uma lógica que a máquina realmente consiga operar.


Igor Lemos
  • Connected
  • November 21, 2025

Para mim, que trabalho com produto e aprendizagem, o maior desafio tem sido trazer a teoria para a prática. Com ou sem a Blip, percebo que, quando vamos construir de verdade, os fluxos conversacionais mudam bastante devido à realidade das squads (maturidade), prioridades, dados, limitações técnicas e o que realmente faz sentido para o produto.

Também continuo a entender os limites entre DC-UX e DC-IA, que são bem mais fluidos do que eu imaginava, essa dinâmica mais híbrida no qual vejo pontos positivos.

Tive meu primeiro contato com Design Conversacional em 2023 e na pesquisa encontrei Caio Calado, e tudo isso mostra como é importante ter bootcamps como este e facilitadores como você Dalton para nos orientar ao longo do caminho.


Dalton_Yamagishi
Blipper

ocês estão começando do jeito certo. Quem faz perguntas difíceis no início costuma avançar mais rápido depois.

Talita, você resumiu algo que praticamente todo mundo sente mas poucos falam em voz alta: a sensação de que “tá todo mundo avançado menos eu”. Spoiler: não tá. Pra mim, conectar teoria e prática sempre rolou aos poucos e de forma orgânica: aplicando um pedacinho por vez, sem tentar abraçar o framework inteiro de uma vez só. Ter mentores compreensivos faz uma diferença absurda nessa curva de aprendizado, e ficar ligado nas micro-novidades do dia a dia ajuda a manter a engrenagem girando sem fazer overclock no cérebro.

Thaís, Entender NLP, intents, limites de modelos, prompts… é tipo aprender a tocar bateria, guitarra e cantar ao mesmo tempo. Mas aí vem o truque: você não precisa dominar tudo antes de começar. O segredo é entender o suficiente para montar hipóteses — e deixar o contato inteligente te mostrar o que funciona. O resto vem com repetição e projetos pequenos.

Igor, você trouxe a visão madura da vida real: squad, priorização, contexto, maturidade, tech… tudo isso bagunça qualquer manual perfeito. Mas vou te contar — é exatamente nesse caos que bons DC-IA se formam. A fronteira entre DC-UX e DC-IA é fluida mesmo, e quanto mais híbrida, mais valioso é o profissional. 

No fim, existe um padrão aqui:
Todo mundo está lidando com o mesmo monstro — transformar conhecimento em prática dentro de ambientes reais. E isso, meus amigos, ninguém aprende sozinho. Por isso esse Bootcamp existe. Por isso essas trocas valem tanto.


Bruno Micael
  • Connected
  • November 24, 2025

Pra mim tem sido interessante saber os termos usados nas etapas da construção, durante meus experimentos tudo fica muito empírico, e isso pra mim tem sido o maior desafio, estruturar tudo para uma aplicação.
Mas acredito que seja praticando mesmo agora 😅


Dalton_Yamagishi
Blipper

Total, Bruno
 é praticando mesmo que a coisa começa a encaixar. E tem outro ponto importante: a forma de trabalhar varia muito. Cada cliente puxa de um jeito, cada squad tem sua cultura, e cada empresa tem um modelo mental diferente pra construir C.I.


diego_silver
  • Inspiring
  • November 26, 2025

O maior desafio que eu enfrento ao começar em Design Conversacional com IA é o medo de não dominar prompts, NLP e intents, entender como a IA realmente interpreta a linguagem, estruturar fluxos de conversa que soem naturais. Mas sei que o aprendizado só vem com a prática diária e projetos e desafios para realizar. 


Dalton_Yamagishi
Blipper

Diego, você está onde 99% de quem entra em DC + IA esteve. Esse medo de não dominar prompts, NLP, intents… é o famoso “começo de jornada”. Todo mundo já tropeçou aí.

Mas a real é que: prática diária, pequenos projetos e exposição constante aos conceitos transforma “medo técnico” em “reflexo automático”. E pode acreditar depois que a ficha cai sobre como a IA interpreta linguagem, os fluxos começam a fluir muito mais naturalmente.


Hugo Santhiago

Dalton, tudo bem?

Aqui na empresa usamos o Blip há bastante tempo, desde a época em que ainda se chamava Take Blip. A implementação inicial foi feita por uma parceira, e naquela época eu nem tinha clareza das funções de DC-UX ou DC-IA. Para mim, era apenas uma empresa de TI que estava nos apoiando. Trabalhamos juntos na construção do fluxo, tudo foi aprovado, depois outra pessoa ficou responsável pelos builds… e, quando percebi, eu mesmo já estava mergulhado nesse universo.

Como sou o Gerente de TI, sempre precisei entender o funcionamento do bot para solicitar melhorias, correções e evoluções. Fui aprendendo aos poucos, recorrendo à parceira sempre que surgia algum problema mais complexo. Com o tempo, comecei a me interessar de verdade pelo assunto e a buscar conhecimento por conta própria.

Neste ano de 2025, resolvi me aprofundar de fato: participei do Academy, fiz alguns cursos, entrei para a comunidade e passei a assumir o Blip diretamente. Hoje, estou migrando nosso fluxo tradicional para um fluxo inteligente por conta própria, contando com o suporte oficial via chamados e estudando continuamente.

Participando do Bootcamp, percebo como as funções são bem divididas (DC-UX, DC-IA, dev, etc.). Mas na prática, em muitas empresas, especialmente as menores, a realidade é diferente. Aqui, eu acabo acumulando tudo: DC-UX, DC-IA, dev… literalmente faço a jornada completa do bot. E, honestamente, gosto disso, porque me dá uma visão total do processo.

Minha dúvida é justamente essa:
você acha que é sustentável continuar atuando dessa forma, entendendo e fazendo tudo, ou realmente é importante separar as responsabilidades conforme você questionou no tópico?

No contexto de empresas menores, onde geralmente apenas uma pessoa cuida de toda a operação, como você enxerga esse acúmulo? Funciona? Pode trazer riscos? Ou é uma prática comum e aceitável?

Quero muito ouvir como vocês enxergam essa realidade no dia a dia.


Dalton_Yamagishi
Blipper

Dalton, tudo bem?

Aqui na empresa usamos o Blip há bastante tempo, desde a época em que ainda se chamava Take Blip. A implementação inicial foi feita por uma parceira, e naquela época eu nem tinha clareza das funções de DC-UX ou DC-IA. Para mim, era apenas uma empresa de TI que estava nos apoiando. Trabalhamos juntos na construção do fluxo, tudo foi aprovado, depois outra pessoa ficou responsável pelos builds… e, quando percebi, eu mesmo já estava mergulhado nesse universo.

Como sou o Gerente de TI, sempre precisei entender o funcionamento do bot para solicitar melhorias, correções e evoluções. Fui aprendendo aos poucos, recorrendo à parceira sempre que surgia algum problema mais complexo. Com o tempo, comecei a me interessar de verdade pelo assunto e a buscar conhecimento por conta própria.

Neste ano de 2025, resolvi me aprofundar de fato: participei do Academy, fiz alguns cursos, entrei para a comunidade e passei a assumir o Blip diretamente. Hoje, estou migrando nosso fluxo tradicional para um fluxo inteligente por conta própria, contando com o suporte oficial via chamados e estudando continuamente.

Participando do Bootcamp, percebo como as funções são bem divididas (DC-UX, DC-IA, dev, etc.). Mas na prática, em muitas empresas, especialmente as menores, a realidade é diferente. Aqui, eu acabo acumulando tudo: DC-UX, DC-IA, dev… literalmente faço a jornada completa do bot. E, honestamente, gosto disso, porque me dá uma visão total do processo.

Minha dúvida é justamente essa:
você acha que é sustentável continuar atuando dessa forma, entendendo e fazendo tudo, ou realmente é importante separar as responsabilidades conforme você questionou no tópico?

No contexto de empresas menores, onde geralmente apenas uma pessoa cuida de toda a operação, como você enxerga esse acúmulo? Funciona? Pode trazer riscos? Ou é uma prática comum e aceitável?

Quero muito ouvir como vocês enxergam essa realidade no dia a dia.

Hugo, sua reflexão bate direto em algo que eu mesmo vivi antes de entrar na Blip.

Antes de trabalhar aqui, eu também acumulava funções. No meu caso, fazia a famosa “tríade analítica”: DC-IA, DC-UX e análise de dados (que por aqui apelidamos de APIN) . A parte de DEV nunca foi muito próxima da minha realidade, mas o restante eu segurava no peito. E, curiosamente, quando cheguei na Blip, levei algumas semanas até entender onde meu perfil realmente se encaixava, foi aí que ficou claro que eu era DC-IA.

A grande diferença é que, na Blip, a separação de papéis acontece porque atendemos dezenas de clientes, setores e marcas ao mesmo tempo. O volume é imenso e exige especialização. Mas isso não significa que essa seja a única forma certa de trabalhar. Em empresas que não são focadas exclusivamente em construção de CIs, é absolutamente normal e até estratégico que uma só pessoa toque ponta a ponta.

Inclusive, ter essa visão completa da jornada inteira é uma vantagem gigante. Você enxerga o ecossistema como um todo, evita ruído de comunicação entre papéis e toma decisões muito mais fundamentadas.

Agora… sobre a sua pergunta central se é sustentável continuar fazendo tudo, ou se é melhor separar responsabilidades a resposta honesta é: depende. De verdade.

Há cenários em que uma atuação generalista deixa o CI mais consistente, mais coeso e com menos “quebras” de raciocínio entre etapas. Mas o outro lado também é um fato: isso limita a profundidade técnica em áreas específicas e pode virar um obstáculo se a demanda crescer.

Já a atuação segmentada exige equipe com sinergia excelente, processos sólidos e comunicação afiada, exercitamos MUITO MESMO essas softskills aqui na blip, pois é FUNDAMENTAL. E isso traz benefícios enormes: reduz riscos, aumenta especialização e facilita a transferência de tarefas em casos de substituição ou expansão do time.

E tem outro ponto importante: alguns CIs exigem muito mais horas, cuidado e complexidade do que outros. Às vezes um único profissional dá conta tranquilamente. Outras vezes, o volume ou o impacto do CI exige divisão técnica para evitar sobrecarga ou falhas.

No fim das contas, tanto o acúmulo de funções quanto a divisão são práticas comuns, a escolha depende do tamanho da operação, do momento da empresa e do tipo de CI sendo construído.

Você não está fora do padrão. Sua trajetória é um caminho super natural para quem lidera operação e, ao mesmo tempo, quer dominar o produto. E, pela sua evolução, está claro que você encontrou um formato que funciona e que você gosta.