Boa noite, pessoal!
Saí da aula de ontem com algumas reflexões que ampliaram a forma como entendo UX. Percebi o quanto o NLP se conecta com o meu dia a dia, muito mais do que eu imaginava. Assim como usamos NPS, CSAT e outros feedbacks para avaliar experiências, no NLP essa lógica também se aplica. Entender pessoas sempre foi o ponto de partida e continua sendo, independentemente da ferramenta ou da metodologia.
Outro aprendizado importante foi sobre dados. Já era claro para mim o quanto eles fazem diferença nas decisões de design, mas no NLP isso fica ainda mais evidente. Sem dados de qualidade, não existe evolução concreta. Não existe ajuste real. Não existe resultado confiável.
Durante a dinâmica de interação no chat fui escrevendo livremente, deixando o pensamento fluir, e acabou virando uma mistura de sentimentos, expressões e formas diferentes de formular a mesma ideia. A atividade foi leve, até divertida rsrsrs, mas muito reveladora. E o mais curioso é que no meu dia a dia eu uso exatamente esse tipo de linguagem. Me comunico com pressa, com atalhos, com informalidades, com variações de escrita que às vezes nem eu mesma entendo depois rs, ainda mais quando é algo que só eu vou ler. E aí tudo fez sentido. Cada pessoa expressa uma necessidade de um jeito próprio, e considerar essa diversidade é essencial para qualquer experiência que a gente projete.
Outra coisa que realmente me marcou foi perceber que, apesar de já ter ouvido falar sobre NLP, eu nunca tinha parado para estudar o tema com profundidade. Nunca tinha olhado para o NLP como parte da minha responsabilidade enquanto designer. No meu dia a dia eu falo sobre linguagem, intenção, clareza, microtextos e microinterações, mas nunca tinha aprofundado o estudo de algo que trabalha justamente com esses elementos… em escala. Foi quase um “como eu nunca explorei isso antes?”.
E por fim, tudo isso reforçou algo que eu já sabia na prática: qualquer decisão sem evidência vira suposição. Sempre que surge uma ideia, uma oportunidade ou até uma hipótese, eu paro e penso se existe algum tipo de dado que realmente sustente aquilo. Se alguém já trouxe essa dor. Sem essa base, a gente não projeta — a gente aposta. E apostar não sustenta um produto saudável, muito menos garante uma experiência consistente.


