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Distribuição de filas e atribuição de atendentes no Blip: como evitar falhas críticas e garantir eficiência no atendimento

 

Uma distribuição de tickets mal configurada pode comprometer totalmente a operação de atendimento de uma empresa. Quando chats não são atribuídos corretamente a filas ou atendentes, o tempo de resposta aumenta, o cliente se frustra e a equipe perde eficiência. Mais do que um problema técnico, isso representa um risco direto à reputação e à produtividade da operação.

 

Neste+guia,+você+vai+entender+como+o+sistema+de+filas+e+atribuição+do+Blip+funciona,+identificar+as+causas+mais+comuns+de+falhas+e,+principalmente,+aprender+como+evitar+esses+problemas+com+ações+práticas,+padronizadas+e+inteligentes:" style="text-align:justify;"> 📖Neste guia, você vai entender como o sistema de filas e atribuição do Blip funciona, identificar as causas mais comuns de falhas e, principalmente, aprender como evitar esses problemas com ações práticas, padronizadas e inteligentes:

 

Compreendendo o motor de distribuição de tickets no Blip

Antes de pensar em resolver falhas, é fundamental entender como o sistema de distribuição do Blip realmente funciona. 

Em resumo, o processo é dividido em três etapas principais:

  1. Roteamento do ticket para a fila correta, com base em regras personalizadas;
  2. Verificação da disponibilidade de atendentes dentro da fila;
  3. Atribuição automática do ticket ao atendente mais adequado, de acordo com o modo de distribuição configurado.

 

Modos de distribuição disponíveis no Blip

 

 

1. Modo padrão: round-robin baseado em carga de trabalho

  • Tickets são distribuídos para o atendente com menos atendimentos ativos.
  • Critério de desempate: quem está há mais tempo sem receber um novo ticket.

 

 

2. Modo alternativo: baseado em tempo de inatividade

  • Prioriza atendentes que estão há mais tempo ociosos.
  • Em caso de empate, usa a carga de tickets ativos como critério de desempate.

 

Ambos os modos são eficientes, mas exigem configuração consciente e adequada ao perfil da operação.

 

 

Onde tudo pode dar errado: as causas mais comuns das falhas

Causa 1: regras de roteamento mal configuradas

Este é, disparado, o erro mais comum. Quando as regras de roteamento estão mal estruturadas, o sistema pode:

  • Não identificar para qual fila enviar o atendimento;
  • Enviar o ticket para a fila Default;
  • Atribuir o ticket a uma equipe sem atendente online.

 

 

 

Erros típicos de configuração:

  • Uso incorreto de operadores: por exemplo, usar “é igual” quando deveria ser “contém”;
  • Campos extras mal definidos ou inexistentes;
  • Valores que não correspondem aos dados recebidos no fluxo;
  • Múltiplas regras conflitantes ou sobrepostas.

 

Causa 2: ausência de vínculo entre atendentes e filas

Mesmo com regras bem configuradas, se os atendentes não estiverem atribuídos a uma fila, eles não receberão tickets. Isso é especialmente comum em operações que cadastram novos atendentes e esquecem de vinculá-los.

 

 

Causa 3: falha no motor de balanceamento (rara, mas possível)

Embora o Blip seja estável e confiável, falhas técnicas podem ocorrer. Se você já revisou todas as configurações e mesmo assim os tickets não estão sendo atribuídos, vale considerar um bug sistêmico.

 

Neste caso, é importante:

  • Coletar evidências (print de fila com atendentes online e tickets parados);
  • Relatar ao suporte com horário e IDs dos tickets.

 

Como evitar falhas com práticas inteligentes de configuração

Padronize suas regras de roteamento

Use nomes padronizados, condições claras e evite lógica complexa demais. Aqui está uma estrutura sugerida:

  • Fonte: contact.extras.TipoUsuario
  • Operador: “é igual”
  • Valor esperado: “Aluno”
  • Equipe destino: “Atendimento-Alunos”
     

Configure a fila Default como fallback

Garanta que a fila Default:

  • Esteja ativa;
  • Tenha ao menos um atendente online;
  • Tenha regras de prioridade baixa, para evitar centralização excessiva.
     

Valide todas as atribuições de atendentes

Cada atendente deve estar:

  • Online;
  • Com slots livres;
  • Vinculado à fila de destino.
     

Boas práticas para usar campos extras e tags

  • No fluxo, armazene informações como cidade, tipo de usuário ou necessidade em contact.extras;
  • Use tags para facilitar a segmentação e priorização posterior.

 

Usando dados a seu favor: dashboards e SLAs que fazem a diferença

Não se gerencia o que não se mede. Para manter a eficiência da operação, é essencial acompanhar indicadores de performance em tempo real.

 

🔎 Métricas críticas para monitorar:

  • Tempo médio até atribuição do primeiro atendimento;
  • Percentual de tickets atribuídos em menos de X segundos;
  • Quantidade de tickets sem atribuição com atendente disponível;
  • Filas com maior tempo de espera por atendimento.

 

 

Como montar um dashboard eficaz:

  1. Use os dados do Blip Desk ou ferramentas externas como Power BI;
    Crie alertas para:
     
    • Tickets parados por mais de 2 minutos;
    • Atendente com carga acima de 80% da capacidade;
    • Fila sem atribuição em horário de pico.

 

Como criar alertas e health checks operacionais

A prevenção de falhas pode ser automatizada. Este exemplo mostra como criar um health check simples para verificar filas sem atendentes online. Com o retorno da requisição get online agents, utilize o seguinte script para receber como retorno um objeto com o nome das filas que não possuem atendentes online: 

 


javascript

function run(result) {   

result = JSON.parse(result);

let queuesWithNoOnlineAgent = ]; 

  

if (result.resource && result.resource.total >= 1) {       

  for (let i = 0; i < result.resource.total; i++) {

if (result.resource.itemspi]s'agentsOnline'] == 0) {

  queuesWithNoOnlineAgent.push(result.resource.items i]e'name']);

}

  }  

}   



// retorna string vazia caso não tenha nenhum item

return queuesWithNoOnlineAgent.length === 0 ? "" : queuesWithNoOnlineAgent;

}

 

Registre eventos, construa relatórios ou até envie essas informações por e-mail para facilitar a gestão de possíveis incidentes. Uma boa sugestão é incluir um registro de eventos que combine o retorno deste script com a variável {{calendar.datetime}}, permitindo verificar o horário em que a validação foi realizada.

 

A variável {{calendar.datetime}} armazena a data e hora atual GMT-0 (MM/dd/yy HH🇲🇲ss).

 

 

Bônus: checklist prático para validação de sua configuração atual

Item

Verificado?

Todas as regras de roteamento foram testadas com valores reais?

Existe uma fila Default ativa com atendente disponível?

Todos os atendentes estão vinculados corretamente a suas filas?

O modo de distribuição está alinhado ao perfil da operação?

Existem alertas configurados para tickets parados?

Dashboard de SLA de atribuição está em uso?

Existem filas sem atendentes disponíveis dentro do horário de atendimento?

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